A erupção pode alcançar a Terra até três dias depois de seu início
Washington - O Observatório de Relações Terrestres STEREO detectou uma erupção solar que viaja rumo à Terra
a 600 quilômetros por segundo e que pode causar uma tempestade
geomagnética, informou nesta quinta-feira a Nasa (agência especial
americana).
O Observatório de Relações Terrestres (STEREO), que a Nasa enviou em
2006 para estudar como o fluxo de energia e a matéria solar afeta à
Terra, e o Observatório Heliosférico e Solar (SOHO) detectaram a erupção
ontem.
Este fenômeno pode enviar partículas solares e alcançar a Terra até
três dias depois provocando uma "tempestade geomagnética" que pode
afetar as redes elétricas e os sistemas de telecomunicações.
A Nasa explicou que no passado outras ejeções solares com esta
velocidade não causaram tempestades geomagnéticas "substanciais", mas
deixaram sua marca com auroras visíveis nos pólos.
Nesta ocasião, segundo a Nasa, parece "pouco provável" que a tempestade
afete os sistemas elétricos na Terra ou cause interferências nos
aparelhos de GPS ou nos satélites de comunicações.
No entanto, recomenda estar pendente da informação do centro de
meteorologia espacial da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera
(NOAA) dos Estados Unidos.
O telescópio da Nasa High Resolution Coronal Imager (Hi-C), lançado em
2012 para estudar a coroa do Sol, sua parte mais quente, acaba de
descobrir como o Sol acumula e libera energia.
O telescópio foi capaz de captar fios de plasma magnéticos nas camadas
exteriores do Sol, o que representa a primeira evidência clara da
transferência de energia do campo magnético do Sol a sua coroa, algo que
até agora era apenas teoria.
Estas observações ajudarão os cientistas a elaborar melhores
prognósticos do clima espacial, já que a evolução do campo magnético na
atmosfera solar impulsiona todas as erupções solares, que podem chegar à
atmosfera e causar estas tempestades.
Cientistas identificam possível planeta semelhante à Terra
Segundo astrônoma de Harvard, existe um planeta com condições semelhantes às da Terra a 13 anos-luz de distância
Renata Giraldi, da
REUTERS/NASA
Planeta Terra: até então, os cientistas acreditavam que os planetas
potencialmente habitáveis poderiam estar a distância entre 300 e 600
anos-luz
Brasília – A astrônoma Courtney Dressing, da Universidade de Harvard,
nos Estados Unidos, disse que há um planeta com condições semelhantes às
da Terra a 13 anos-luz de distância - 1 ano-luz equivale a
aproximadamente 10 trilhões de quilômetros. A conclusão faz parte de um
estudo divulgado hoje (7) e mostra que há possibilidade de haver “outra
Terra” no sistema solar. Até então, os cientistas acreditavam que os planetas potencialmente habitáveis poderiam estar a distância entre 300 e 600 anos-luz.
“Pensávamos que teríamos de procurar distâncias vastas para encontrar
um planeta como a Terra. Agora percebemos que outra Terra está
provavelmente no nosso próprio quintal”, disse a pesquisadora.
Os cálculos foram feitos utilizando o telescópio norte-americano
Kepler, partindo da premissa de que as estrelas denominadas anãs
vermelhas (red dwarves, em inglês) podem ter planetas habitáveis em suas
órbitas, uma vez que são estrelas comuns, menores e menos quentes do
que o Sol.
A partir da análise de 75 bilhões de anãs vermelhas existentes na
galáxia, os autores do estudo chegaram à estimativa de que cerca de 6%
dessas estrelas devem ter um planeta semelhante à Terra e que o mais
próximo pode estar a apenas 13 anos-luz de distância.
“Essa taxa implica que vai ser significativamente mais fácil do que
pensávamos antes procurar vida na área do sistema solar", disse o
coautor da pesquisa, David Charbonneau. Com informações da agência
pública de notícias de Portugal, Lusa.
Asteroide passará muito perto da Terra, segundo NASA
Cientistas afirmam que não existe possibilidade do corpo celeste atingir o planeta
Vanessa Daraya, de
NASA/JPL-Caltech
Imagem de um asteróide se aproximando do
Planeta Terra: segundo a NASA, o impacto seria capaz de destruir uma
grande cidade como Londres
São Paulo – A Nasa
anunciou que um asteroide passará muito próximo da Terra no dia 15 de
fevereiro. No entanto, não existe possibilidade do corpo celeste atingir
o planeta.
O asteroide, batizado de 2012 DA14, tem 45 metros de largura e vai
passar a uma distância de 27,7 mil quilômetros da Terra. Essa distância é
menor do que a mantida por satélites de comunicação na órbita
terrestre.
Se o 2012 DA14 estivesse em rota de colisão com a Terra, ele produziria
um impacto equivalente a 2.5 megatons de TNT, ou seja, o mesmo efeito
de uma bomba atômica. Por isso, os cientistas acreditam que o impacto
seria capaz de destruir uma grande cidade como Londres.
Apesar dos possíveis efeitos e da proximidade, os cientistas explicam
que não há motivos para ter medo. Isso porque os cálculos sobre o
trajeto do asteroide foram feitos pela Nasa com precisão. Os
pesquisadores afirmam que não existe nenhuma chance de o asteroide
colidir com a Terra. O máximo que pode acontecer é uma impacto da rocha
com algum satélite ou veículo espacial.
Como a próxima passagem de um asteroide perto da Terra só deve
acontecer em 2046, a passagem de 2012 DA14 é considerada uma boa
oportunidade para os estudos científicos. Para a Nasa, essa é uma
oportunidade única para os pesquisadores analisarem o corpo celeste bem
de perto. Será possível ver asteroide através de binóculos e pequenos
telescópios principalmente na Ásia, Austrália e Europa Oriental.
Mas vale destacar que o asteroide tem uma órbita. Ela faz com que o
asteroide se aproxime da Terra a cada seis meses. Portanto, ele pode não
colidir com a Terra agora. Mas nada descarta a possibilidade de uma
possível colisão no futuro.