quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

ÁGUA: O OURO DA VIDA


Viveremos sem água? Como o planeta sobreviverá sem este líquido precioso? Aqui no Brasil o desperdício de água é muito grande, sem falar na poluição, nos dejetos jogados em rios, lagoas, no mar...

Aqui em Conde, cidade rica em águas, há o Rio Itapicuru, que  inicia seu leito na cidade de Jacobina e encerra seu trajeto no mar da Barra da Siribinha, um dos pontos turísticos desta cidade. Além do Rio Itapicuru, temos O Rio Crumaí, Rio de Pedras, entre outros; dispomos de cachoeiras, lagoas. Ou seja, temos muita água, que precisa ser bem utilizada e, o mais importante, PRESERVADA!

Esse rio, tão importante para a Bahia e para o Brasil, sofre com a poluição jogada pelos curtumes, esgotos de residências, de indústrias, lixo residencial, contribuindo para redução da fauna e da flora. Não é incomum  vermos animais mortos em seu leito....

Para chamar a atenção para as nossas responsabilidade, socializo a matéria abaixo, publicada no site http://portuguese.ruvr.ru/, para que façamos uma reflexão sobre como estamos utilizando este recurso tão fundamental para as nossas vidas, a vida dos animais e da flora.

Boa leitura

Wellington Souza
lettinho@gmail.com

 


Mundo pode entrar em guerra por causa da água

          

água
© Flickr.com/DJ-Dwayne [Away till 31st November]/cc-by


Haverá no planeta uma guerra pela água? Os especialistas tentam responder a esta questão. O relatório da ONU diz que, até meados do século, o consumo de água doce no setor agropecuário aumentará em mais 20%. Isto está relacionado com o aumento das necessidades de água na produção. Grande parte do líquido vai para regar as culturas agrícolas. Por exemplo, são necessários cerca de 500 litros para se obter um quilo de trigo.

Entretanto, as causas da escassez de água doce no planeta estão não apenas no aumento da procura de gêneros alimentícios. Importante papel nesse processo é desempenhado pela mudança do clima no planeta –explica o co-presidente do grupo ecológico russo Ecozashita (Ecodefesa) Vladimir Sliviak.

"A mudança do clima é um desequilíbrio, um caos natural, que provoca, por exemplo, mudança muito brusca e frequente das temperaturas, neve no verão. A influência desse processo será tal que, nas zonas onde caem muitas precipitações, estas aumentarão ainda mais. Pelo contrário, nas regiões onde falta água, haverá ainda menos."

Entretanto, nem todos os especialistas concordam que as oscilações da temperatura possam influir sobre o abastecimento de certas regiões. Sobretudo, o problema está não na escassez do líquido como tal – considera o ecologista Alexander Bogoliubov.

"Não há lugares na Terra onde não haja água a uma certa profundidade.. A questão é que alguns países não têm possibilidade de escavar poços de um quilômetro e tirar essa água. Se nesse local existir um país civilizado com os equipamentos técnicos necessários, não haverá tais problemas."

Mais de dez países no planeta estão situados em territórios áridos. São eles o Egito, a Arábia Saudita, o Iêmen e outros. Mas este é um problema que pode ser resolvido – salientam os especialistas. A saída mais simples e racional da situação é a distribuição dos recursos. Na opinião dos ecologistas, o Brasil poderia ser uma espécie de “doador”. Para a Rússia, a água poderia se tornar uma fonte de renda, igual ao petróleo ou gás. O diretor geral do Centro Principal de Testes Hídricos, Iuri Gontchar, tece as suas considerações.

"Atualmente os empresários russos estão estudando programas de construção de condutas de água da região do Cáucaso para os portos. Nestes, seriam enchidos tanques para o transporte de água para o Sul da Europa e África. Faz sentido estudar apenas o uso racional dos recursos e redistribuição sem consequências, sem desviar rios nem bombear um rio para outro."

A prática de mudança de cursos de rios é muito popular agora. O governo da China gastou dezenas de bilhões de dólares para fazer um rio mudar de curso e abastecer o norte do país. Os ecologistas consideram que semelhantes ações não ficarão sem consequências. O mesmo acontece com o bombeamento ativo de água do subsolo na Arábia Saudita. 

Segundo previsões dos especialistas, as reservas subterrâneas do líquido neste país podem terminar já dentro de 40 anos se a política de abastecimento de água da região não mudar. É verdade que em Er Riad já tomaram consciência da envergadura do problema e passaram a adquirir ativamente terras para a agricultura em outros países, para além de desenvolverem tecnologias para obtenção de água potável. Iuri Gontchar fala sobre um desses sistemas:

"A Arábia Saudita investe dinheiro em membranas para dessalinização da água (nos últimos 5 anos mais de 10 bilhões de dólares) Através de membranas porosas especiais, a água é destilada, sendo os sais retidos. Mas isto é para países ricos. Por isso, nos países pobres fala-se de programas de dotações."

O problema do abastecimento de água da população exerce influência considerável sobre a economia dos países. A escassez de água pode levar à emigração da população dos países pobres e, no caso dos países ricos, à dependência das regiões com grandes reservas de recursos hídricos. Quer em um ou em outro caso, a instabilidade social pode levar ao surgimento de conflitos. A luta pelo acesso à água pode se transformar literalmente em oposição armada.
                                                                                                                                    Daria Manina.






O ano de 2013 será o mais quente em mais de 160 anos




Um dos temas estudados em Geografia são as Mudanças Climáticas. Trato desse assunto em todas as séries do Ensino Médio, pois entendo que a preocupação com o Aquecimento Global deve ser levada muito a sério. 


Os jovens e adultos para quem leciono precisam desenvolver uma "consciência ambiental" agora, pois eles têm a oportunidade de  corrigir os erros do passado e planejar um futuro melhor para eles e para toda a vida do planeta terra.

A consciência da população mundial precisa ser atraída para que as mudanças em seu dia-dia sejam reais. É preciso urgentemente, reduzir/acabar com o desperdício de água, alimento, energia elétrica; é urgente que os líderes mundiais se comprometam com o desenvolvimento sustentável, pois os recursos naturais estão sendo exauridos diariamente.

Somente uma nova consciência poderá evitar as mudanças catastróficas mencionadas no artigo abaixo, publicado hoje  no site http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_25/novos-prognosticos-de-aquecimento-global/.

Convido a todos para investirmos mais em redução do consumo de plásticos - copos descartáveis, sacolas de supermercado plásticas-, em usarmos a água com parcimônia, investir em veículos flex, acabar com o consumismo, planejarmos a família, afinal, para que colocar filhos no mundo se não estamos cuidando da "casa" que eles herdarão desta geração?

Abaixo, o artigo para você informar-se e mudar de atitude e melhor cuidar da natureza.

Abraço,

Wellington Souza
lettinho@gmail.com
03 de janeiro de 2013


O ano de 2013 será o mais quente em mais de 160 anos de observações. 


aquecimento global

© Flickr.com/Jaako /cc-by-nc

Se esta tendência continuar, o planeta terá mudanças catastróficas já neste século. Entretanto, alguns cientistas assustam os cidadãos comuns com outros prognósticos. Em sua opinião, a partir de 2014 começará um esfriamento e, posteriormente, um novo período glaciar.

Na história da humanidade houve tanto períodos de calor forte, como de frios intensos. A previsão do tempo por sinais específicos é conhecida desde a antiguidade. Os prognósticos científicos começaram a ser feitos no século XX. A exatidão de um prognóstico para um dia constitui 95%, para uma semana – 60%, diminuindo para períodos mais longos.

Quando se fazem previsões para vários anos, os cientistas avançam determinadas tendências que podem não se confirmar no futuro. O que podem esperar os habitantes do planeta: um derretimento de gelos no Ártico ou, pelo contrário, uma congelação da Corrente do Golfo? Provavelmente, continuará um aquecimento lento, diz o chefe do Laboratório de Climatologia do Instituto de Geografia da Academia de Ciências da Rússia, Andrei Chmakin:

Este fenômeno é quase imperceptível na vida quotidiana. Um aquecimento é evidente apenas estatisticamente. Tal não significa que cada ano será mais quente do que o precedente, nada disso. Sempre haverá uma alteração: ou mais frio, ou mais quente. Só a estatística mostra que há uma tendência de aumento de temperatura”.

Nos últimos tempos, os ciclos de períodos de esfriamento e de aquecimento mudaram em resultado da influência de pessoas na atmosfera terrestre. Aquilo que anteriormente decorria durante milênios  hoje acontece em anos, afirma o dirigente do programa Greenpeace da Rússia. Vladimir Tchuprov:

Os fenômenos perigosos tornam-se cada vez mais frequentes, porque se assiste a um desequilíbrio provocado pelo homem. O aquecimento global é apenas um indicador deste desequilíbrio. A temperatura está aumentando. Talvez, não tão rapidamente como prediziam os cientistas mas o planeta, infelizmente, já não voltará ao estado anterior”.

Os peritos do Banco Mundial predizem que a temperatura média do ambiente crescerá em quatro graus centígrados no início do próximo século. Tal levará a consequências irreversíveis em forma de diminuição de reservas mundiais de alimentos, de destruição de ecossistemas e de elevação do nível dos oceanos.

Entretanto, na opinião de cientistas, ainda nem tudo está perdido. A primeira coisa que se deve fazer é elaborar um programa eficaz de luta contra o aquecimento global, que deve substituir o Protocolo de Quioto, que já se tornou obsoleto. Além disso, segundo especialistas, é necessário desenvolver a “energia verde”, acabar com derrubamento bárbaro de florestas, que decorre em várias regiões do planeta, e aperfeiçoar o sistema de limpeza de águas de esgoto. Afinal de contas, se atuarmos razoável e energicamente, a humanidade terá hipóteses bastante grandes de ter um futuro.




25.12.2012, 17:42, hora de Moscou