terça-feira, 14 de maio de 2013

SEMINÁRIO DE GEOGRAFIA 3º ANO ENSINO MÉDIO "B" MATUTINO DO CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DO CONDE-CIEC

REGISTROS FOTOGRÁFICOS DO SEMINÁRIO DE GEOGRAFIA APRESENTADO PELOS ALUNOS DO 3º ANO, TURMA B, TURNO MATUTINO EM 10 DE MAIO DE 2013

Tema: Argentina


A apresentação ocorreu em uma sexta-feira chuvosa, fria e úmida. Os alunos  ilustraram a apresentação usando recursos como projetor multimídia, mapas, globo terrestre e livros.

Na apresentação, os alunos optaram em apresentar um telejornal, com "repórteres" conectados ao link do noticiário. De certa forma deu um dinamismo à apresentação, mostrando segurança em alguns cursistas e excesso de nervosismo em outros, natural e aceitável.

Abaixo, registro de alguns momentos da apresentação. Desejo boa sorte a todos os alunos participantes do Seminário.





























Fotos: Wellington Souza


Organização Mundial do Comércio - OMC


Diplomata brasileiro promete restaurar o papel da OMC


Roberto Azevêdo terá como principal desafio retomar as negociações da Rodada de Doha para liberalizar o comércio mundial

14 de maio de 2013
AFP
O brasileiro Roberto Azevêdo (esq.) com o atual diretor-geral da OMC, o francês Pascal Lamy (dir.)FABRICE COFFRINI / AFP
O brasileiro Roberto Azevêdo, o novo diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), prometeu nesta terça-feira (14) restaurar o papel do organismo multilateral na cerimônia de nomeação oficial por parte dos representantes dos 159 Estados membros, reunidos em uma sessão do Conselho da OMC.
"Vou continuar trabalhando com vocês neste mandato, extremamente exigente", prometeu o diplomata de 55 anos, representante do Brasil na OMC desde 2008.
Azevêdo, designado na semana passada por consenso para substituir a partir de 1º de setembro o francês Pascal Lamy, recordou que trabalha com a OMC há 15 anos.
"Conheci dias muitos melhores. Me comprometo com todos os membros a trabalhar com eles, com uma firme determinação, para restaurar o papel da OMC e a preeminência que merece e deve ter", disse.
O brasileiro terá como principal desafio retomar as negociações da Rodada de Doha para liberalizar o comércio mundial e ajudar o desenvolvimento das nações mais pobres.
Para ser nomeado novo diretor-geral, Azevêdo competiu com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos, que dirigiu as negociações do México no histórico acordo comercial norte-americano (Nafta), assinado em 1994.
O primeiro latino-americano a ocupar o posto de diretor-geral prometeu a independência da OMC.
"Não vou defender os interesses do Brasil nem nada parecido, ou a política comercial brasileira", disse Azevêdo recentemente à AFP.
Um de seus grandes desafios será reativar as negociações da Rodada Doha para a liberalização do comércio mundial, iniciadas em 2001 e estagnadas há anos por profundas diferenças entre os países do norte e os do sul.
"Temos que encontrar uma solução para a Rodada, é prioritário. Enquanto a Rodada não encontrar seu caminho, todas as outras funções ficam paralisadas" na OMC, afirmou Azevêdo em entrevista à AFP no fim de semana.
"O risco que a OMC corre é que, se não negocia, não atualiza as regras, vai crescendo a lacuna entre as regras e o mundo atual dos negócios. Aí corremos o risco de que a organização vá perdendo relevância e que as negociações emigrem a outros fóruns", explicou.
Para Azevêdo, existe hoje um momento mais propício para retomar essas negociações que em 2008, em plena crise financeira, quando se verificou o impasse da organização. O brasileiro pede flexibilidade das partes para que as negociações não fiquem novamente paralisadas.
"Temos que pôr as negociações sobre a mesa com a cabeça aberta, com soluções mais criativas. Acredito que estamos em condições de negociar com um pouco mais de flexibilidade, identificar o que é possível", afirma.
Perfil
Azevêdo, nascido no dia 3 de outubro de 1957 em Salvador, Bahia, estudou engenharia na Universidade de Brasília e logo entrou para a carreira diplomática.
Azevêdo, de 55 anos, representante permanente do Brasil na OMC desde 2008, foi o candidato que obteve mais opiniões favoráveis entre os 159 Estados membros, e sua designação foi confirmada oficialmente nesta quarta-feira (8) antes de ser aprovada na próxima semana por uma reunião plenária dos membros da organização.
Ele substituirá em 1º de setembro o francês Pascal Lamy, que cumpriu dois mandatos à frente da OMC.
A escolha também é percebida como uma sinal de esperança quanto à saída do impasse das negociações comerciais da Rodada de Doha, paralisadas desde 2001, o que poderia facilitar o desenvolvimento dos países do hemisfério sul.
"Em termos simbólicos e por razões táticas, é uma grande escolha", considera Kevin Gallagher, da Universidade de Boston, especialista em globalização e desenvolvimento.
"Como a OMC funciona na base de um país, um voto, os ocidentais que fizeram esta escolha esperam que uma escolha favorável ao Brasil traga o apoio dos Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul) e outros mercados emergentes e em desenvolvimento", considera Gallagher.
O Brasil deve agora assegurar que o "primeiro ponto a ser tratado em uma nova rodada de negociações seja a eliminação de barreiras nos países industrializados, como por exemplo os subsídios agrícolas", acrescenta o especialista americano.
Em recente entrevista à AFP, Azevêdo afirmou que "o sistema de comércio multilateral está enfraquecido por uma paralisia completa nas negociações".
— Trata-se de fazer o sistema responder às realidades do mundo de hoje. O único caminho para fazer isso é promover o comércio e sua liberalização como um componente importante de desenvolvimento de políticas.
"Não vamos fazer isso a menos que desobstruamos o sistema", insistiu, preconizando mais flexibilidade da parte de todos.
Assim como seu principal adversário, o mexicano Herrminio Blanco, ele fez campanha pelo apoio dos países ricos e em desenvolvimento, mas também nos círculos econômicos.
"Nós admiramos sua vasta experiência e íntimo conhecimento das instituições comerciais internacionais e seu funcionamento e os cuidados que teve para chegar a um consenso em Genebra", disse Jake Colvin, vice-presidente do Conselho de Comércio Exterior dos Estados Unidos.
— O próximo chefe da OMC terá de enfrentar dois desafios, nomeadamente a preparação dos membros em vista de conduzir com sucesso a Conferência ministerial de dezembro em Bali, na Indonésia, e para chegar a um consenso sobre uma agenda mais ampla para modernizar as regras do comércio na era da economia digital.
"Durante anos, foram os ocidentais que deram o tom à OMC. Agora é a vez dos mercados emergentes de estimular o crescimento", comentou nesta quarta-feira o jornal financeiro suíço Handelszeitung.
Para o Wall Street Journal, Azevêdo "é conhecido por suas habilidades de negociação, mas espera ficar marcado por outras coisas: tirar a OMC de sua insignificância."

Na OMC, liderou os contenciosos históricos vencidos pelo Brasil contra os subsídios ao algodão nos Estados Unidos e contra os subsídios à exportação de açúcar da União Europeia.
Dessa experiência, afirma, aprendeu a lição: o importante é conseguir "um resultado satisfatório - para as partes- quando as diferenças são muito grandes".
O Brasil assumiu sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) um papel chave na OMC, onde se transformou em um dos maiores negociadores junto à União Europeia, Japão, China, Índia, Estados Unidos e Austrália.
Hoje mais questionado por algumas políticas consideradas protecionistas, o Brasil assumiu nesse momento uma firme defesa dos países em desenvolvimento frente aos Estados Unidos e Europa e liderou com a Índia um grupo de países em desenvolvimento que pede equidade na abertura dos mercados.
O Brasil, sob a batuta de seu então chanceler Celso Amorim, também foi reconhecido como um articulador de consensos entre o norte e o sul.
Azevêdo afirma que será imparcial na posição de diretor-geral da OMC.
Integrante do serviço diplomático brasileiro desde 1984, casado com uma diplomata e pai de duas filhas, Azevêdo ajudou a criar, em 2001, a divisão de Contenciosos do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e foi seu primeiro chefe.
Também desde esse ano, e com cargos diversos, participou em quase todas as conferências ministeriais desde o lançamento da Rodada Doha para a abertura do comércio mundial em 2001.
"O que me chamou a atenção em Azevedo quando o conheci foi sua visão estratégica: dirigia o contencioso com a perspectiva ampla e clara de que servisse para criar jurisprudência e uma OMC mais eficaz. Também me impressionou a extrema confiança que sabe estabelecer com o setor privado e sua consciência da necessidade de fortalecê-lo", explicou à AFP Henrique Rzezinski, ex-presidente da fabricante de aviões brasileira, Embraer, e da Brittish Gas.
Rzezinski conheceu Azevêdo em 2001, quando Brasil e Canadá se enfrentaram na OMC por subsídios a suas aeronaves. "O caso serviu para se criar um acordo aeronáutico na OCDE, com Europa e Estados Unidos", explica.
Azevêdo passou a dirigir o departamento econômico do Ministério e, entre 2006 e 2008, foi subsecretário geral de Assuntos Econômicos.

FONTES: Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados;

ENEM 2013


Inscrições para o Enem começam hoje

Amanda Cieglinski - Portal EBC

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 começam hoje (13), a partir das 10h. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet até as 23h59 do dia 27 de maio (horário de Brasília). A expectativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é receber 6,1 milhão de inscrições em 2013.
Estudante de camiseta rosa concentrada fazendo vestibular
Interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet até as 23h59 do dia 27 de maio. São esperadas 6,1 milhões de inscrições em 2013 (Marcos Santos/USP Imagens)

Para fazer a inscrição é obrigatório informar o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o número do documento de identidade. A taxa de inscrição é de R$ 35. Estão isentos alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escolas públicas. A partir deste ano, também podem solicitar a isenção da taxacandidatos com renda familiar per capita de até 1,5 salários mínimo.

No ano passado 5,7 milhões de candidatos se inscreveram para o Enem e 4,1 milhão fizeram as provas. Desde 2009, o Enem passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. O exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior e de financiamento público, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira.

Em 2012, 101 instituições públicas de educação superior aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que unifica a oferta de vagas e seleciona os alunos por meio da nota do Enem.
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